Uma recente pesquisa sobre diabetes tipo 1 no Brasil (Estudo multicêntrico de diabetes tipo 1 no Brasil) têm sido muito comentada, já que conseguiu levantar dados desconhecidos anteriormente. Estes de grande importância para se conhecer sobre as pessoas acometidas por essa disfunção e poder planejar ações de saúde pública que melhorem sua condição de vida e tratamento.
40,6% das pessoas com diabetes tipo 1 não gostam de ser chamados de diabético. Além disso, 25% escondem a doença e 54,1% consideram o diabetes a pior coisa que aconteceu em suas vidas.
Portanto, a questão não está apenas no fato de muitos terem medos relacionados ao diabetes, esconderem a disfunção, ou considerarem o diabetes a pior coisa que aconteceu em suas vidas. A pesquisa aponta para algo que já era de se esperar, que as pessoas não gostam de ser identificadas com o adjetivo relativo à disfunção orgânica que venham a ter. O fato é que usar o adjetivo relativo a uma disfunção como substantivo para identificar pessoas, não é agradável a ninguém. Imagine se no lugar de usarmos os nomes de batismo passássemos a usar os nomes das disfunções ou doenças infecciosas para identificar as pessoas, alguns seriam os “asmáticos”, outros os “gripados”, os “epiléticos”, os “cancerosos”, os “tetânicos”, assim como os “diabéticos”.
A questão, que pode parecer sem importância para alguns, não só desagrada grande parte das pessoas que têm diabetes, como é considerada uma questão de relevância por revistas científicas internacionais. Algumas das revistas científicas mais importantes do mundo, na área de diabetes, incluindo a americana Diabetes Care e a européia Diabetologia, não permitem que a palavra diabéticos(as) (diabetics) seja usada como substantivo em suas publicações.
Desse modo, uma reflexão a esse respeito é bem-vinda. Tratar as pessoas com respeito e dignidade também inclui se referir a elas pelo nome e utilizar adjetivos mais elogiosos do que o nome de uma disfunção. E ao ter que se referir a um grupo de pessoas com uma determinada disfunção ou doença infecciosa, substituir o adjetivo por “com ou tem” a disfunção. Portanto, no lugar de “diabético(a)”, utilizar “pessoa(a) com diabetes”, ou “tem diabetes”. Certamente os mais de 40% que admitem se incomodar de serem referidos como diabéticos (como se o diabetes fosse a coisa mais importante que os define), assim como parte dos 25% que escondem o fato de terem diabetes se sentirão mais a vontade e respeitados tendo outros de seus predicados mais valorizados que o fato de terem diabetes e seu nome de batismo utilizado.
40,6% das pessoas com diabetes tipo 1 não gostam de ser chamados de diabético. Além disso, 25% escondem a doença e 54,1% consideram o diabetes a pior coisa que aconteceu em suas vidas.
Portanto, a questão não está apenas no fato de muitos terem medos relacionados ao diabetes, esconderem a disfunção, ou considerarem o diabetes a pior coisa que aconteceu em suas vidas. A pesquisa aponta para algo que já era de se esperar, que as pessoas não gostam de ser identificadas com o adjetivo relativo à disfunção orgânica que venham a ter. O fato é que usar o adjetivo relativo a uma disfunção como substantivo para identificar pessoas, não é agradável a ninguém. Imagine se no lugar de usarmos os nomes de batismo passássemos a usar os nomes das disfunções ou doenças infecciosas para identificar as pessoas, alguns seriam os “asmáticos”, outros os “gripados”, os “epiléticos”, os “cancerosos”, os “tetânicos”, assim como os “diabéticos”.
A questão, que pode parecer sem importância para alguns, não só desagrada grande parte das pessoas que têm diabetes, como é considerada uma questão de relevância por revistas científicas internacionais. Algumas das revistas científicas mais importantes do mundo, na área de diabetes, incluindo a americana Diabetes Care e a européia Diabetologia, não permitem que a palavra diabéticos(as) (diabetics) seja usada como substantivo em suas publicações.
Desse modo, uma reflexão a esse respeito é bem-vinda. Tratar as pessoas com respeito e dignidade também inclui se referir a elas pelo nome e utilizar adjetivos mais elogiosos do que o nome de uma disfunção. E ao ter que se referir a um grupo de pessoas com uma determinada disfunção ou doença infecciosa, substituir o adjetivo por “com ou tem” a disfunção. Portanto, no lugar de “diabético(a)”, utilizar “pessoa(a) com diabetes”, ou “tem diabetes”. Certamente os mais de 40% que admitem se incomodar de serem referidos como diabéticos (como se o diabetes fosse a coisa mais importante que os define), assim como parte dos 25% que escondem o fato de terem diabetes se sentirão mais a vontade e respeitados tendo outros de seus predicados mais valorizados que o fato de terem diabetes e seu nome de batismo utilizado.
Sugestões de substituição:
Você é diabético? por Você tem diabetes?
Ele é diabético por Ele tem diabetes.
Os diabéticos. por Pessoas com diabetes.
Diabetes são as dançarinas do diabo!!
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